A dependência de remédio vem crescendo cada vez mais e muitas pessoas não sabem, mas ela pode ser tanto física quanto psicológica. É um assunto que precisa ser debatido.
Pois essa dependência química pode se desenvolver em apenas duas semanas de uso contínuo, mesmo quando sob prescrição médica. Por isso, deve-se tomar bastante cuidado.
Dependência de remédio é muito comum, mas não é saudável
A automedicação é uma prática comum em mais de 90% da população. Pesquisas apontam que a dor de cabeça é responsável por quase metade da medicação sem prescrição médica.
Essas e outras práticas são causas da dependência de remédios na população brasileira. Por causa da máxima de “quem tem dor, tem pressa” muitas pessoas adotam essa postura de automedicação.
Por causa de dores de cabeça, dores nas pernas, lombar e cervical, usuários de analgésicos orais se automedicam e não reconhecem os riscos.
A automedicação ocorre quando há o uso de medicamentos por conta própria. Em outros casos, por indicação de pessoas não habilitadas para algum problema de saúde que, em geral, ainda não foi diagnosticado ou clinicamente identificado.
Outras causas da dependência química
Mas não são apenas os remédios para dores que causam a dependência química, medicamentos utilizados para tratar ansiedade e insônia incluem os benzodiazepínicos, os barbitúricos, a glutetimida, o hidrato de cloral e o meprobamato.
Cada substância dessa age de modo diferente e possui um grande potencial de dependência. Segundo pesquisas, a maioria dos indivíduos que se tornaram dependentes desse tipo de medicamento começaram a utilizar como forma de terapia, mas por um período que deveria ser controlado e limitado.
Por motivo de outras causas, as elevadas doses durante longos períodos acabaram se tornando necessárias e, com isso, ocasionando graves problemas e promovendo a dependência química.
Como tratar a dependência de remédios?
Como qualquer outro vício, a dependência de remédios deve ser tratada de forma profissional, com acompanhamento e orientação médica.
É indicado que a retirada da medicação seja feita de forma consciente e gradativa, a fim de eliminar aos poucos os efeitos causados pela falta do medicamento no organismo.
É preciso dar uma atenção dobrada à dependência de remédio, pois, por causa da automedicação ser comum, muitos ainda acham que não é algo sério.
Essa dependência é como qualquer outra dependência química e pode causar danos maiores. Ela também é prejudicial à saúde e prejudica na longevidade e qualidade de vida.
Temos hoje um grande desafio das populações dos grandes centros que são impactados diariamente com esse problema do século XXI. Qualquer coisa, que antes era normal, hoje é causa para um consumo maior de medicamentos, como o trânsito, a violência, poluição etc.
Além dos efeitos nocivos, às vezes a longo prazo, a dependência química pode mascarar uma doença mais grave, ou até mesmo agravá-las.
Você não está sozinho
Se você identificar em algum amigo, parente ou em você mesmo essa dependência, procure ajuda. Sozinho é mais difícil de conseguir vencer, mas com a ajuda certa você pode sair dessa.
Fale com a gente, estamos prontos para ouvi-lo e guiá-lo para o melhor caminho.